quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Devaneios de uma noite de verão!


Quem me dera voltar a ser criança quando tudo é mais fácil e sobretudo quando não conseguimos entender a crueldade das pessoas! Olhamos para as coisas da forma mais pura sem qualquer maldade. Quando agarramos no cordel do balão de uma forma tão segura como que não houvesse mais nada! Vivemos no nosso pequeno mundo que vamos descobrindo a cada passo. Vamos abrindo portas e descobrindo o mundo e arrumando o caos interno, mas percebemos que à medida que os anos passam as portas se vão fechando uma a uma, nas nossas costas e na nossa cara, batendo de uma forma tão forte que nos deixa de braços estendidos ao longo do corpo e a perguntar porquê! A vida são portas condenadas, primeiro fecha-se a porta da infância, dos bolinhos de lama para as bonecas, dos episódios do Tom Sawyer e do Verão azul que eram vistos ainda com as mãos sujas de lama, tiram-nos as rodinhas da bicicleta e dizem-nos: és capaz, tu és capaz! E a partir daqui a vida estreita-se cada vez mais e a abertura das portas fica cada vez mais pequena e é então que percebemos que viver não é mais do que um precário equilibrio, uma travessia solitária para algures que nos há-de levar a um lado qualquer que é sempre do outro lado!




1 comentário:

FáFá disse...

Bem deixo te aki o meu comentario com dois importantes factos,que saltam aos olhos.Primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas,por cada porta ke se fecha á sempre uma janela ke se abre para a nossa vida. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente, para seguirmos em frente de cabeça erguida e que todas as pedras ke nos atirem guardamo-las para um dia construirmos o nosso castelo... bjs grandes Fátima